A disfunção erétil é a mais comum das disfunções sexuais masculinas e pode ser diagnosticada por meio do Doppler Peniano.
Acompanhe a leitura no Blog da Aura Diagnósticos e entenda como funciona este procedimento.
O que é o Doppler Peniano?
A disfunção erétil, também conhecida como impotência sexual, é a mais comum das disfunções sexuais masculinas, sendo definida como a dificuldade em obter e/ou manter uma ereção adequada para um intercurso sexual satisfatório.
É primordial o reconhecimento da causa, minimizando questões clínicas e evitando, assim, procedimentos invasivos ou cirurgias.
Neste contexto, o Doppler peniano com fármaco-indução, também conhecido como Ultrassonografia Peniana com Doppler é um exame não invasivo que desempenha um papel crucial ao diagnosticar a disfunção erétil de origem vascular, que está relacionada à insuficiência de fluxo sanguíneo nos corpos cavernosos do pênis. Esses corpos cavernosos são estruturas cilíndricas compostas por tecido erétil que se estendem ao longo do pênis.
O exame utiliza tecnologia de ultrassom para avaliar o fluxo sanguíneo nessas estruturas, permitindo confirmar ou descartar a presença desse tipo de disfunção. É um procedimento importante para identificar a causa da disfunção erétil e auxiliar no planejamento do tratamento mais adequado.
Quais as principais causas da disfunção erétil?
A disfunção erétil está frequentemente associada a fatores de risco da aterosclerose (condição em que ocorre o acúmulo de placas nas paredes das artérias).
Os principais fatores de risco são:
- Tabagismo;
- Diabetes;
- Hipertensão arterial;
- Hipercolesterolemia (aumento do nível de colesterol);
- Insuficiência renal crônica;
- Idade avançada.
Esses fatores podem afetar a saúde vascular, comprometendo o fluxo sanguíneo para o pênis e dificultando a obtenção ou manutenção de uma ereção adequada.
É importante reconhecer a relação entre esses fatores de risco e a disfunção erétil, pois a identificação precoce e o tratamento adequado dessas condições subjacentes podem contribuir para a melhoria da função erétil e a qualidade de vida geral do paciente.
Como é realizado o Doppler Peniano?
O paciente deve ser posicionado deitado de costas, com exposição da área genital.
Inicia-se o exame avaliando:
- A morfologia e a textura dos corpos cavernosos e do corpo esponjoso;
- A túnica albugínea, procurando calcificações ou espessamentos (doença de Peyronie);
- As artérias cavernosas, seus trajetos, variações, tortuosidades ou ateromatose;
- A existência ou não de tumores; e
- A existência ou não de hematomas e fraturas.
A injeção do fármaco (alprostadil, em geral) deve ser realizada em um dos corpos cavernosos, sendo aplicado na base peniana, guiado por ultrassonografia, de modo rápido e até mesmo indolor para o paciente.
Após a aplicação, devem ser colhidas amostras ao Doppler colorido das artérias cavernosas (esquerda e direita) em tempos predeterminados.
Se as amostras de pico sistólico (valor máximo alcançado pelo fluxo sanguíneo durante a fase de sístole (contração) das artérias penianas) se apresentarem inferiores a 30 cm/s, e o paciente não ultrapassa este limite até as tomadas finais de velocidade, consideramos o exame positivo para insuficiência arteriogênica.
Quais as indicações do Doppler Peniano?
O exame é recomendado para homens que apresentam dificuldade em obter ou manter uma ereção satisfatória. Além disso, o Doppler peniano pode ser solicitado para avaliar a resposta a tratamentos para disfunção erétil ou para investigar condições médicas subjacentes, como doenças cardiovasculares ou diabetes, que podem afetar a função erétil.
Quais as vantagens de fazer meus exames na Aura?
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Conteúdo criado com base nas seguintes referências:
- http://files.bvs.br/upload/S/1413-9979/2007/v12n4/a0017.pdf
- Romualdo, André Paciello. Doppler sem segredos / André Paciello Romualdo. – 1. ed. – Rio de Janeiro : Elsevier, 2015.
- CARNEIRO, Felipe. Avaliação do efeito do estímulo manual e audiovisual no estudo de ultrassonografia Doppler do pênis com fármaco-indução em pacientes com disfunção erétil. 2019. Tese (Doutorado em Radiologia) – Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019. doi:10.11606/T.5.2019.tde-10122019-091935. Acesso em: 2023-05-15.